sábado, 28 de agosto de 2010

Verdes brasilienses recebem Marina

O Parque da Cidade ficou mais verde na manhã deste sábado


Nem mesmo o calor de 30 graus e a secura desta época em Brasília impediram que eleitores, militantes e candidatos do Partido Verde (PV) se encontrassem com Eduardo, que recebeu hoje (28/08) Marina Silva, para uma caminhada.



No estacionamento 10, perto dos pedalinhos, aproximadamente 500 pessoas vestidas de verde e branco fizeram concentração à espera da candidata à Presidência da República, que chegou por volta das 10h ao local.


Empunhando bandeiras do partido, e com muita animação, os participantes da caminhada verde percorreram o parque por 20 minutos, contagiando outras pessoas por onde passavam. Eduardo enfatizou a importância da presidenciável do Partido Verde em sua candidatura. “Estou contente com a adesão da população às nossas propostas e ter Marina apoiando o movimento de eleições em Brasília é muito bom”, ressaltou.

Ao final da caminhada, que terminou por volta de 11h30, Marina Silva fez um discurso, Eduardo seguiu para uma confraternização e deu prosseguimento em sua agenda.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O site de campanha está no ar

Demorou, mas está no ar o meu site de campanha, o www.eduardopv43.com.br. Lá você encontra informações sobre mim e meu vice, Luiz Maranhão, nossas principais propostas de campanha e o programa de governo completo do Partido Verde para o mandato de 2011 a 2014.

Também está lá todos os vídeos de campanha - do programa eleitoral e do youtube, notícias sobre as atividades desse período e minha agenda. Fotos e outros elementos serão agregados ao contúdo em breve.

Dê uma navegada até lá, deixe seu recado, sua opinião, sua proposta ou qualquer outra contribuição para a campanha. Nosso objetivo é dar a Brasília uma alternativa ao que já se viu que não fez bem à cidade. Queremos resgatar o orgulho do candango e trabalhar por uma Brasília melhor para todos.

Nossa candidata à Presidência da República, Marina Silva, estará em Brasília neste fim de semana e participa, pela primeira vez, de um evento desta campanha eleitoral na cidade. Juntos, Marina, Eduardo, candidatos ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Câmara Legislativa, militantes do Partido Verde e simpatizantes caminharão pelo Parque da Cidade, cumprimentando os eleitores do Distrito Federal, a partir das 9h, no Parque da Cidade.

Convidamos a todos para participar dessa manifestação por uma Brasília e pelo Brasil que queremos. Vista verde e branco, convide os amigos e venha participar desse momento marcante da campanha eleitoral 2010.

Não esqueça: amanhã (28), às 9h, no estacionamento 10 (pedalinhos).

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Resgate da memória da Missão Cruls


Eduardo Brandão inaugurou os comitês eleitorais dos candidatos a deputado distrital Elias Rodrigues e Silas, em Planaltina, na manhã dessa quinta-feira, dia 26. Eles vão servir de apoio para a campanha majoritária do partido. “Peço que vocês não se deixem impressionar pelas pesquisas. São apenas números. Eleição a gente ganha nas urnas”, disse Eduardo diante de correligionários e simpatizantes moradores da cidade empenhados na campanha do Partido Verde.

Acompanhado dos candidatos ao Senado, Cadu Valadares, e a deputada federal, Louise Verde, Eduardo propôs a instalação de pontos de coleta ecológica em todos os comitês do partido. “Podemos fazer a coleta de garrafas PET, papel, computadores, pilhas, baterias de celulares e outros resíduos sólidos para lhes dar destino correto no final da campanha”, sugeriu.

Em seguida ele concedeu entrevista à rádio comunitária Mais FM, na qual falou sobre suas propostas para as áreas da saúde, da educação, da segurança, do transporte e do meio ambiente. À tarde, Eduardo visitou o Parque da Pedra Fundamental, que marca o ponto geodésico do país.

Esse marco foi determinado pela Missão Cruls, chefiada pelo astrônomo Louis Cruls, que na última década do Século XIX chefiou a missão que efetuou os estudos para a transferência da capital do país para o Planalto Central, o que só viria a ocorrer mais de 50 anos depois. “O parque está abandonado, usado até para desmanche de carros, tamanho é o isolamento do lugar. No meu governo vamos transformá-lo em ponto turístico, com toda a infraestrutura necessária”, afirmou Eduardo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

100 Dimensão é exemplo no DF


Na quarta-feira, dia 25, Eduardo visitou a Cooperativa de Catadores de Lixo Seco - 100 Dimensão, em Riacho Fundo II. Eleita pela Caixa Econômica Federal uma das dez em Melhores Práticas em 2003/2004 e também tema vencedor do Prêmio Vladimir Herzog 2005, na categoria documentário, a cooperativa existe há 11 anos e é fonte de renda para 200 famílias.

Acompanhado pelo presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, e dos candidatos ao Senado e à Câmara Legislativa, Cadu Valadares e Adilson Barreto, Eduardo ficou bem impressionado com o empreendimento social, que tem uma área para separar e armazenar o lixo, além de dispor de salas de teatro, brinquedoteca para crianças e espaço voltado a outras atividades culturais. "Aqui cuidamos do bem estar e da educação de nossas famílias. Trabalhando, cada catador consegue uma renda de R$ 500 por mês. E fazemos tudo sozinhos sem ajuda de ninguém", explicou Sônia Maria da Silva, líder da cooperativa.

Transformando lixo em artigos de moda, de papelaria e móveis, a 100 Dimensão gera impactos sociais positivos. "Veja como é fácil e barato acabar com aquela vergonha do lixão, onde cerca de mil catadores fazem a coleta de forma desumana, sob o sol escaldante e expostos a todo tipo de doença. No meu governo apoiaremos e incentivaremos a criação de cooperativas como esta em todas as regiões administrativas", garantiu Eduardo.

Eduardo implementará a coleta seletiva em todo o Distrito Federal, o que dará condição para o transporte do lixo seco até as cooperativas, que selecionam e destinam os resíduos para reciclagem. "Nosso maior problema é transportar. Trazer o lixo para cá reduz os nossos ganhos", comentou Sônia, que também reclamou da baixa adesão da população à coleta seletiva. "Falta campanha educativa, pois menos de 5% da população fazem a divisão. Se 20% fizessem, nossa renda poderia chegar a R$ 1.500 mensais", demonstrou.

Os números citados por Sônia deixaram a comitiva ainda mais indignada com o descaso do governo em relação a parcela da população que presta um serviço tão útil tanto na geração de renda quanto no cuidado com o meio ambiente. "É tão fácil, tão simples resolver esse problema e eu fico me perguntado porque os governantes nunca fizeram nada?", questionou Eduardo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aula de democracia

Os estudantes da Universidade de Brasília promoveram uma verdadeira aula de cidadania ao promover um debate em que todos os candidatos ao GDF foram convidados. Nessa aula, os candidatos das coligações Esperança Renovada, Joaquim Roriz, e Novo Caminho, Agnelo Queiroz, faltaram e foram criticados no twitter por seus próprios simpatizantes. Promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) Honestino Guimarães, o evento, que começou às 18h, lotou o Auditório 2 Candangos, da Faculdade de Educação do Campus Darcy Ribeiro.

Além de perguntas da platéia, os candidatos foram convidados a apresentar suas propostas para três diferentes áreas do governo que foram sorteadas na hora e responderam a perguntas feitas por meio do Twitter. Eduardo falou sobre transporte público, saúde, política de gêneros, habitação e governabilidade, entre outros temas levantados.

O Debate foi transmitido em tempo real pela UnBTV (Canal 6 da NET) e pelo portal da Universidade (http://www.cpce.unb.br/unbtv/debate.htm)

Defesa das vítimas de violência

Nesta terça-feira, 24, Eduardo foi o primeiro dos candidatos ao Governo do Distrito Federal a assinar o termo de compromisso pelo fim da violência contra a mulher e de combate à pedofilia, ao lado do presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, e do coordenador do Programa Proteger e procurador regional da República, Guilherme Schelb.

O termo apresenta medidas emergenciais para a implementação efetiva de políticas públicas em defesa da infância e da mulher no DF. Entre essas medias estão equipar os Conselhos Tutelares e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social, realizar campanha institucional permanente de conscientização sobre a prevenção da violência e fortalecer e apoiar os programas e as instituições de atendimento à mulher, à gestante e ao recém-nascido.

Eduardo ressalta que essas são medidas urgentes, especialmente diante da falta de proteção a que estão expostas mulheres e crianças. Na semana passada, o único abrigo público para mulheres vítimas de violência do DF foi fechado e as mulheres e crianças transferidas precariamente para local provisório. “E não foi por falta de dinheiro. O Governo Federal já havia feito repasse para o GDF dar tratamento mais adequado à questão”, ressalta.


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Debate com advogados na OAB/DF

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, iniciou nesta terça-feira, dia 24, o ciclo Encontro com os Candidatos ao GDF. O primeiro a expor seu plano de governo foi Eduardo Brandão, pelo Partido Verde. Eduardo iniciou sua fala elogiando a iniciativa da OAB/DF de estimular a exposição das propostas de cada candidato e promover o exercício do voto livre e consciente.

Ele deixou claro que sua candidatura é um viés alternativo no cenário político do DF e que sua proposta de governo representa o fundamento ideológico do Partido Verde, de preservação do meio ambiente e gestão sustentável de recursos. Enfatizou que o caos no sistema de saúde é "o primeiro incêndio a ser apagado". Se persistir, as vidas dos pacientes continuarão em risco e se perdendo nas próprias filas dos hospitais.

Eduardo falou que pretende incrementar o serviço Saúde em Casa como parte de seu projeto para a saúde pública. Quer implementar um cartão saúde dotado de um chip que conterá todo os histórico de saúde do paciente, de modo que a informação seja utilizada para triagem e atendimento mais eficientes por parte do sistema público de saúde.

Transporte público

A falta concorrência no transporte público foi apontada como problema em Brasília. Por isso o serviço é ruim. Licitação para novas linhas e empresas e ampliação das linhas de metrô para as localidades do DF que não contam com o transporte sobre trilhos são metas estabelecidas por Eduardo, que também fez uma exposição sobre o projeto bicicleta branca: a população terá bicicleta pública gratuita para se locomover pela área central do Plano Piloto. As ciclovias em todas as cidades também ajudarão a minorar os problemas de trânsito e locomoção em curtas distâncias.


Educação e segurança

Eduardo mencionou que uma alternativa óbvia para a questão da implantação efetiva da Educação Integral seria a construção de mais escolas, porém, lembrou que, dentro de uma gestão transversal, é preciso considerar alternativas complementares, como usar equipamentos como parques públicos à disposição das escolas para o desenvolvimento das atividades complementares à sala de aula. O Parque Três Meninas, em Samambaia, foi citado como exemplo: “ele poderia ser colocado à disposição de atividades das escolas das redondezas”, ponderou.

O problema das drogas, especialmente com o aumento do consumo do crack, foi apontado por Eduardo como um dos grandes problemas da segurança pública. Ele também afirmou que pretende intensificar as rondas da Polícia Militar em duplas e intensificar o policiamento nas áreas de maior necessidade.


Condomínios

O candidato do Partido Verde criticou os governos anteriores que, segundo ele, fecharam os olhos para o parcelamento irregular do solo no DF. Disse que irá legalizar os condomínios horizontais com exigências ambientais, como estudo de impacto ambiental. Segundo o candidato, a idéia e regularizar o que já existe e impedir novos parcelamentos irregulares.


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Voluntários contra o câncer receberão apoio

Eduardo visitou nesta segunda-feira, 23, a Associação de Assistência ao Tratamento de Pessoas com Câncer (Astropec). A entidade, que fica em Taguatinga, é sustentada por doações, com as quais arca com custos como aluguel e prestação de assistência e apoio a mais de 60 pacientes com câncer que estão sendo atendidos na rede pública de saúde do Distrito Federal. “São pessoas que vêm de outros estados, em geral do Entorno, e não têm onde ficar”, explicou a enfermeira Eva Barreira. “Aqui damos medicamentos, alimentação e lutamos pelo bom atendimento deles”.

Emocionado, Eduardo reconheceu o valor do trabalho dos voluntários. “A Associação não recebe nenhum apoio do Estado. São pessoas que entregam suas vidas por esses doentes”, elogiou. Iniciativas como essas, enfatizou, receberão total apoio em seu governo. “Como diz Marina Silva, temos que trabalhar com os núcleos vivos da sociedade para unir forças e vencer obstáculos”, ressaltou.

Acompanhado dos candidatos a vice governador Luiz Maranhão, e a deputado federal Wanderley MD, ambos médicos, além da candidata a deputada federal Joyce Matias, Eduardo aproveitou o momento para anunciar suas propostas na área de saúde. “Vamos reforçar e ampliar a quantidade de equipes multidisciplinares do Saúde da Família e teremos postos e centros de saúde funcionando 24 horas por dia”, garantiu.

Ele adiantou que pretende informatizar todo o sistema de atendimento dos hospitais, os prontuários dos pacientes e o controle e distribuição de medicamentos. “Mas, acima de tudo, precisamos melhorar a gestão dos gastos com a Saúde. O problema na capital não é falta de dinheiro, o problema é má administração”, disse.

Junto com essas, acrescentou, uma de suas primeiras ações à frente do GDF será se reunir com os governadores dos estados do Entorno e com representantes do Governo Federal para discutir o sistema de saúde de toda a região. “Não queremos impedir que esses pacientes venham para Brasília, mas precisamos encontrar solução para atender a todos sem abarrotar o sistema”, finalizou.


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Como ajudar:

A Astropec fica na QNG 27 Casa 22, em Taguatinga Norte.
O contato para voluntariado ou doações pode ser feito pelos telefones 3963-8957 ou 9311-8465.
Para conhecer um pouco do trabalho da Astropec, acesse www.astropec.org



Entrevista à Rádio CBN Brasília


Hoje Eduardo concedeu entrevista à Rádio CBN na segunda-feira, dia 23. A conversa com o jornalista Estevão Damázio foi ao ar às 10h e incluiu tópicos sobre saúde, educação, transporte e segurança pública e afirmou apoio à proposta de eleição direta para os administradores regionais das cidades satélites. "Como o cidadão pode ser representado, se ele não escolhe seu administrador?", questionou.

Eduardo também reafirmou que pretende criar uma secretaria extraordinária para tratar a questão da regularização de condomínios, loteamentos e parcelamentos no Distrito Federal. "São 600 mil pessoas vivendo em condomínios irregulares", enfatizou.

Sobre drogas, disse que as fronteiras do DF têm de ser protegidas. "A matéria prima para as drogas não é produzida aqui", declarou. "Temos que atuar na prevenção", completou.

Eduardo também falou sobre a adoção de ônibus verdes, movidos a etanol e energia elétrica, no transporte público e sobre a utilização de equipamentos públicos já existentes em um programa de educação integral.










Reencontro com a UnB




A convite da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília, Eduardo esteve na Universidade de Brasília para falar sobre os desafios e as perspectivas do esporte e do lazer no Distrito Federal, além das propostas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Foi um reencontro com a Universidade em que se formou.


Eduardo destacou a necessidade de aproveitar equipamento público fora das escolas para as atividades da educação integral, pois a estrutura atual não é suficiente para acomodar os estudantes em um contraturno. “Precisamos aproveitar o que já temos, porque essa geração não pode esperar", argumentou.

"Vamos trabalhar o contraturno com o que temos. A escola integral não pode esperar", enfatizou. Para isso, parques públicos, espaços culturais e auditórios precisam ser recuperados, para que as aulas de educação física possam ser feitas ao ar livre e outras atividades lúdicas possam ser desenvolvidas de maneira adequada. "A educação não pode ser jogada de lado. Seu lado lúdico deve ser aproveitado para melhorar o desempenho dos alunos em todas as matérias", explicou.

Sobre as obras da Copa de 2014, ele mostrou dúvida. "Até hoje não entendi porque um estádio custará R$ 750 milhões. Vou auditar os contratos para ver onde foi a roubalheira", criticou.

Visita a condomínio modelo


Foto: www.entrelagos.com.br












Na quinta-feira, dia 19, Eduardo visitou a fábrica de tijolos e meios fios reciclados, feitos com garrafas PET e entulho, do Condomínio Entrelagos, próximo a Itapõa.


Com 10 mil habitantes, o Condomínio emprega seis funcionários e faz seu próprio calçamento a custos mais baixos. “Este é um ótimo exemplo do que queremos para Brasília. Reciclagem que emprega, barateia o produto final e dá destino para lixo não degradável”, ressaltou Eduardo.


Cada bloquete de meio fio reciclado proporciona economia de 22% no valor do produto, segundo candidato a deputado distrital Adilson Barreto, idealizador do sistema. “Dá para montar uma fábrica dessas em cada comunidade mais pobre do Distrito Federal, para construir ruas e ciclovias onde as ruas ainda são de terra. É econômico e gera emprego”, ressaltou Eduardo.

Acompanhado de Adilson, que também é presidente da Federação dos Condomínios Horizontais do DF (Facho – DF), Eduardo comentou a situação de insegurança dos moradores dos 513 condomínios de Brasília, a grande maioria deles ainda em situação irregular.

Garantiu que, eleito, vai criar uma Secretaria Extraordinária de Condomínios, Loteamentos e Parcelamento de Solos, com data para começar e terminar as atividades para acelerar o processo de regularização fundiária. “Vamos chamar os moradores, que representam 25% da população do Distrito Federal, para senta à mesa e dar uma solução definitiva para essa questão”, garantiu.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eduardo propõe a construção de parques perimetrais



O candidato do Partido Verde ao governo de Brasília, Eduardo Brandão, visitou hoje (18/8) pela manhã o Parque Vivencial e Urbano, no Setor Norte do Gama, e constatou pessoalmente o abandono do que seria uma área pública de convivência. “Esse é apenas um dos 72 parques que existem na nossa capital e a maioria deles está em estado deplorável de abandono”, lamentou Eduardo ao lado do candidato a deputado distrital, Edu Zaratz, e do candidato ao senado, Kadu Valadares.


O parque do Gama existe há cerca de 20 anos mas o que se vê no local é um início de invasão, com dois barracos de madeira já construídos, entulhos e vegetação queimada, além de uma nascente que recebe todo o esgoto das duas famílias que ali se instalaram. “Nossa proposta é transformar todos eles em Parque Perimetral, que tem a área de preservação ambiental cercada por áreas de convivência. Assim, a própria população cuida para preservar a parte de reserva e ganha espaço para lazer, cultura, e atividades de convivência”, explicou.


Eduardo ainda chamou a atenção para o que ele denominou de “indústria dos alambrados”, as cercas que delimitam os parques da capital do país. “Isso só serve para beneficiar algumas pessoas. Tem gente que vive disso e ganha muito dinheiro”, denunciou. Para o candidato, essas cercas na verdade funcionam como barreiras, ou são como impedimentos para que a comunidade utilize o espaço, que afinal de contas é da própria população.




Postado por Cecília Maia

Eduardo apresenta propostas na área do esporte e lazer

Candidatos ao DF debatem na UnB

O projeto de extensão Núcleos de Esporte Universitário (NEU/UnB/FEF) convida a comunidade interna e externa para o debate entre candidatos a governador do Distrito Federal (DF). Com a presença de Eduardo Brandão (PV) e Agnelo Queiroz (PT). O tema é Desafios e perspectivas do esporte e do lazer no DF Copa 2014.


Hoje, às 16h, no auditório da Faculdade de Educação Física, campus Darcy Ribeiro.


Mais informações: 3107 2558.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Eduardo defende mais acessibilidade na capital do país


Nesta terça-feira (17/8), o candidato do Partido Verde ao governo de Brasília, Eduardo Brandão, caminhou pela plataforma superior da Rodoviária com integrantes da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).


Durante o percurso, o candidato verificou várias das dificuldades para o deslocamento dos deficientes. "É inadmissível que uma cidade moderna como Brasília não ofereça acessibilidade aos cidadãos em todas as ruas e principalmente num lugar central como é a rodoviária do Plano Piloto", argumentou Eduardo.

Os deficientes Silvio Tomás e José Alves mostraram os riscos que correm diariamente ao chegar no local. Os dois reclamaram da falta de um guia, ou orientador, nas calçadas para que eles possam andar reto, sem seguir em direção à rua, por exemplo. Também mostraram o transtorno para se pegar um ônibus. "A gente sabe que tem um ponto por causa do barulho dos veículos, e sempre temos que pedir a alguém para nos dizer quando chega o nosso ônibus", explicou Silvio.


Indignado com a falta de acessibilidade, Eduardo prometeu transformar Brasília na cidade com maior acessibilidade do país. "Temos que dar o exemplo para o Brasil. Brasília tem essa característica de ser a cidade do futuro", disse ele.



Postado por Cecília Maia

sábado, 14 de agosto de 2010

Verdes participam de festa com tema ambiental

Festa Fantasy volta com edição repaginada.
Comitê do partido verde compareceu em peso ao local















Maria Eugênia e Eduardo




Eduardo Brandão, candidato ao governo de Brasília pelo Partido Verde (PV), marcou presença na Festa Fantasy, realizada ontem (14/8), e, ao lado de companheiros do comitê de Brasília, se divertiu no camarote VIP do evento.

Brandão acompanhou as atrações musicais no palco Preserve Amazônia, que contou com as apresentações de Indianna, Haroldinho Matos, Rocan, Amanita, Ranc, Kiko Perez e convidados.

Parceira pela primeira vez da Festa Fantasy, a Organização Preserve Amazônia trouxe para o encontro musical uma proposta diferenciada: a consciência ambiental. A iniciativa teve o apoio de Eduardo Brandão, convidado por Fernando Kreppel, Relações Institucionais da Preserve Amazônia, que acredita na importância de levar a mensagem da consciência ambiental para todos os públicos.

Segundo o candidato, não é só na Amazônia que se deve falar sobre conscientização ambiental. “É muito importante falar para todos os públicos sobre a preservação do meio ambiente, inclusive o urbano. E porque não em um evento musical? É uma maneira transversal de levar conscientização para novos públicos”, afirma.

Eduardo se divertiu com as fantasias dos participantes e com a apresentação do encontro de baterias promovido pelo Bateras Beat. “A apresentação foi muito bonita e deve mesmo ser divulgada. Acho muito importante abrir espaço para artistas locais e ver os jovens se divertindo de forma saudável”, afirmou o candidato que entrou no clima da festa e até pousou para o site de eventos “Brasília Mix”.


Postado por Nayara Young

Eleitora reconhece o bom candidato olhando nos olhos











sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eduardo se compromete com a causa LGBT

O candidato do Partido Verde o Governo de Brasília, Eduardo Brandão, assinou nessa sexta-feira, 13, um documento de compromisso com a causa LGBT. O candidato do PV foi o primeiro a assinar o documento, e até agora o único a aceitar assumir o compromisso com a causa, já que os outros candidatos ao GDF foram convidados a fazer o mesmo mas não deram resposta ao Grupo Estruturação, que está `a frente do movimento. “O Partido Verde por princípio é contra toda e qualquer forma de discriminação, seja ela sexual, religiosa ou de raça. Eu e meu partido somos a favor do ser humano”, discursou Eduardo diante de um pequeno público que estava na sede do Grupo para participar de uma palestra.

Outros oito candidatos do Partido Verde assinaram o mesmo documento. Além de Eduardo, assumiram o compromisso com a causa gay, os candidatos ao senado Professor Moacir, a deputado federal, Wanderley e Louise Ferreira, e quatro candidatos a distrital. “Temos que cobrar antes das eleições, porque temos muita necessidade de sermos representados na hora das definições das leis”, argumentou Júlio Cardia, candidato a deputado distrital pelo PV e membro do Grupo Estruturação que foi fundado em 1994.

Júlio também faz sua campanha pregando a defesa dos interesses dos LGBTs. “Se for eleito, a primeira coisa que farei será dar publicidade a lei 2165/2000, da Câmara Distrital, que criminaliza qualquer discriminação relativa a orientação sexual”, disse Júlio, garantindo que 60% da população gay de Brasília já sofreu algum tipo de discriminação. “Mas poucos conhecem essa lei para se defender”, explicou.

No domingo, 15, o candidato do Partido Verde ao governo de Brasília vai dar mais uma demonstração de apoio à causa. Ele, e vários candidatos do partido vão participar da Parada Gay de Brasília no Eixão Sul.

Veja o conteúdo do compromisso com o movimento LGBT:

PROPOSTAS PELA PROMOÇÃO DA CIDADANIA LGBT
CANDIDATOS(AS) A GOVERNADOR(A)

Publicar as decisões das Conferências Estaduais LGBT de 2008.

Elaborar, em conjunto com a sociedade civil, o Plano Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, respeitando as decisões das Conferências Estaduais LGBT de 2008.
Implementar o Plano Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, destinando orçamento para tal.

Convocar, destinar recursos e realizar a II Conferencia Estadual LGBT (no primeiro quadrimestre de 2011) e a III Conferencia Estadual LGBT (no primeiro quadrimestre de 2013).
Instituir na estrutura do Executivo, a Coordenadoria da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, destinando orçamento para tal.

Instituir e garantir o funcionamento do Conselho Estadual da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, e a representação da sociedade civil no mesmo.

Garantir no orçamento do Governo Estadual recursos financeiros para ONGs LGBT e a Gestão Pública executarem ações de promoção da cidadania e dos direitos civis de LGBT.

Sancionar leis de defesa e promoção da cidadania e dos direitos humanos de LGBT.

Zelar pela defesa do Estado Laico.


Postado por Cecília Maia

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eduardo apresenta projeto para recuperar córregos de Vicente Pires

O candidato do Partido Verde ao governo de Brasília, Eduardo Brandão, começou a quarta-feira,11, fazendo um corpo a corpo na praça conhecida como Cebolão, no Setor Bancário Sul. Ao lado dos candidatos distritais Ziller e Marcelo do PV, Eduardo conversou com bancários e com os ambulantes que fazem ponto no local. Eles reclamaram da insegurança no trabalho e da impossibilidade de regularização do comércio no local. "O nosso projeto é transformar os Setores Bancário e Comercial Sul num grande boulevard, com áreas voltadas para o lazer, a cultura e também com espaço para a instalação de quiosques e bares", explicou o candidato do Partido Verde. "Queremos trazer vida e gente para esse espaço depois do horário comercial e nos feriados e finais de semana".


Em seguida, Eduardo fez caminhada na rua 5 da Colônia Agrícola Vicente Pires com o candidato a distrital, Edu Zaratz. Eles conversaram com comerciantes e foram até a feira do produtor, onde almoçaram. Os candidatos apresentaram a proposta do Partido Verde para recuperar os córregos Vicente Pires e Samambaia, com o replantio da mata ciliar, a instalação de um parque linear, centros de convivência, para delimitar a área de proteção ambiental.



O projeto ainda inclui a construção da rede de esgoto e da rede de captação de águas pluviais para dar mais qualidade de vida para aquela população. “Vicente Pires é um caso emblemático porque foi construída irregularmente de frente para a residência oficial. Não dava para o governador dizer que não viu!”, bradou Eduardo, ao explicar que agora não é mais possível dizer para todos aqueles moradores que eles estão irregulares e devem sair de lá. “Agora temos que chamar o Ibama, o Ministério Público e os demais envolvidos na questão para encontrar uma solução para conceder a posse da terra aos moradores,” finalizou.




Postado por Cecilia Maia

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eduardo defende ação para salvar memória de Brasília


Foto: Fundação Athos Bulcão

Igrejinha 108 sul



O candidato do Partido Verde ao governo de Brasília, Eduardo Brandão, criticou o descaso do
governo com a Fundação Athos Bulcão que já teve decisão de despejo mas poderá se manter no prédio da Secretaria de Cultura, no Setor de Autarquias Norte, por mais dois meses por conta de uma liminar concedida pela justiça.

De acordo com a lei, a Fundação é uma entidade privada e não pode ocupar prédio público, embora já esteja no local há 18 anos. "Nesse tempo todo ninguém conseguiu encontrar uma solução para o problema!", reclamou Eduardo prometendo enfrentar a burocracia para doar um
terreno à Fundação em seu governo. "Uma cidade não existe sem memória, e, Athos (foto), com suas obras e os 50 anos dedicados a Brasília, é um dos símbolos da nossa cidade", afirmou ele diante dos azulejos de Athos Bulcão que envolvem a Igrejinha na 107/108 sul, onde caminhou na manhã dessa terça-feira, 10.


Para Eduardo a proposta de instalar provisoriamente a sede da Fundação no Edifício Turing, perto da Rodoviária, não é satisfatória. No local faltam espaço e condições adequadas para abrigar as 70 obras do artista e os 7 funcionários permanentes, além de 18 profissionais que realizam trabalhos temporários. "Existe a promessa de doação de um terreno no Setor de Difusão Cultural, perto do Clube do Choro e da Funart, mas por causa da burocracia, até hoje essa promessa não foi cumprida", explicou uma funcionária da Fundação.


"Esse é apenas um exemplo do abandono que se encontra nossa cultura. Há duas décadas não existe uma política cultural efetiva na cidade para valorizar nossos artistas e descobrir novos talentos", desabafou Eduardo. "Eu fui colega do Renato Russo, joguei basqueste com o Oscar no Clube do Vizinhança, velejei com o Lars Grael no Lago Paranoá... Vi tantos talentos surgirem proque eles tinham alguma oportunidade. Que oportunidade estamos dando agora para nossos jovens talentos?", questionou, garantindo que em seu governo educação, em todos os níveis e cultura terão prioridade.




Postado por Cecília Maia


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Eduardo visita clínica de recuperação de dependentes químicos

O candidato do Partido Verde ao Governo de Brasília, Eduardo Brandão, visitou nesta segunda feira, 9, o centro de tratamento para dependentes químicos Mata (Meio Ambiente e Tratamento das Adicções) que fica em São Sebastião. Eduardo conversou com o dono do centro, Cesar Rodrigues, sobre as propostas que pretende adotar para combater o tráfico e o consumo de drogas no Distrito Federal. “O crack é uma epidemia que precisa ser enfrentada com coragem pelo governo”, disse ele. “Nos últimos 5 anos, o recolhimento da droga pela polícia aumentou em 600% em Brasília, dado que reforça a minha certeza de que se não agirmos já seremos vencidos”.



Eduardo criticou a total ausência de uma política antidrogas no Distrito Federal e revelou que em seu governo o combate ao narcotráfico e ao consumo de drogas terá uma política transversal que envolve esforços e ações efetivas de cinco secretarias: Educação, Saúde, Segurança, comunicação e de Ação Social. “Prioritariamente vamos enfatizar a prevenção com aulas sobre o tema nas escolas, com turno integral, para não deixar as crianças nas ruas, e com campanhas educativas”, completou, acrescentando a necessidade de oferta de aulas extracurriculares de esportes e cultura na Fundação Educacional para dar uma alternativa de laser aos menores.


O candidato do Patido Verde também destacou o uso de novas tecnologias para o trabalho de repressão das polícias que ele considera importante. “Semana passada a Polícia Federal divulgou uma nova tecnologia, desenvolvida pela UnB e Unicamp, que consegue quantificar o número de usuários e fabricantes de crack por região através da análise do esgoto. No meu governo esse projeto, que eles chamaram de Quantox, será adotado de imediato porque o mapeamento é o primeiro e grande passo para vencermos essa luta”, garantiu.


Durante a visita, Eduardo conversou com os jovens internos e saiu emocionado ao ouvir de um deles que se sentia feliz por saber que alguém se interessa por eles. “Essas são pessoas abandonadas pelo estado”, disse Eduardo.


Postado por Cecília Maia

domingo, 8 de agosto de 2010

Eduardo Brandão aposta na popularidade da presidenciável do PV para conquistar eleitores




Publicação: 08/08/2010 08:20



A corrida ao Palácio do Buriti conta com oito candidatos.
Os dois mais bem colocados nas pesquisas travam uma disputa histórica. Joaquim Roriz (PSC) foi governador por quatro vezes. O Partido dos Trabalhadores ocupou o cargo por quatro anos, mas sempre esteve vivo nas disputas eleitorais. Neste ano, outros concorrentes tentam quebrar a hegemonia azul versus vermelho.


Eduardo Brandão, do Partido Verde, já esteve com o PT e integrou o governo de José Roberto Arruda por um ano, mas resolveu não fazer alianças para as próximas eleições. “Após o sofrimento político do último ano, entendemos que era hora de nos posicionarmos e colocarmos uma candidatura alternativa para o Distrito Federal”, diz. O trunfo da legenda é a disputa de Marina Silva à Presidência da República, que garante mais visibilidade aos candidatos do PV.

Durante a campanha, Brandão promete ser propositivo, mas sem deixar de apontar as falhas dos adversários. Para ele, Roriz traz uma instabilidade jurídica para o DF — uma vez que tem a candidatura sub judice. “Se por acaso ele obtiver sucesso, quem garante que ele vai ser diplomado, que vai assumir?”, pondera. Já Agnelo tem problemas internos na coligação para resolver. “Eles vão ter muita dificuldade nesse processo. Tanto internamente, como no relacionamento com o PMDB.”


Por que o PV resolveu lançar o senhor como candidato a governador do Distrito Federal?

Eu nasci em 14 de fevereiro de 1960 e com um mês de idade já estava em Brasília. Vi essa cidade crescer de uma forma interessante nos primeiros anos e depois de uma forma muito cruel. Estou no Partido Verde há 20 anos, fui presidente em Brasília por 10 e atual secretário-nacional. Com a vinda da Marina para o PV, o partido mudou de patamar. Passamos a ter outro tipo de visibilidade. Temos hoje uma candidata a presidente da República que destruiu a polarização nacional entre PT e PSDB e, em Brasília, tem uma intenção de voto de 20%. Após o sofrimento político do último ano, entendemos que era hora de nos posicionarmos e colocarmos uma candidatura alternativa para o Distrito Federal. Existe uma hegemonia do Roriz, em 18 anos de governo, e nunca tivemos opções. Não lançamos uma candidatura para marcar posição, mas para disputar.


Para chegar ao segundo turno, será preciso tirar Roriz ou Agnelo. Quem é o alvo do PV?

Não existe um alvo específico. De um lado, tem a hegemonia do Roriz. Ele sempre escolheu ganhar do PT. Agora, a candidatura do Roriz só serve para aumentar o sofrimento do brasiliense, porque vamos continuar na mesma incerteza jurídica que estamos vivendo há quase um ano. Se, por acaso, ele obtiver sucesso na candidatura, quem garante que ele vai ser diplomado, que vai assumir? E o povo de Brasília fica como? Por outro lado, o PT, historicamente, não consegue a reeleição. Em todos os lugares, guardadas as exceções, o PT não consegue outro mandato por problemas de gestão.


Se forem confirmadas as expectativas de dar os dois no segundo turno, quem o PV apoiaria?

Não espero que isso aconteça. Hoje, as pesquisas medem o nível de conhecimento. Roriz já foi governador. Agnelo foi deputado distrital, federal, ministro (do Esporte). Na medida em que a gente conseguir mostrar a candidatura do Partido Verde, as nossas propostas e a ligação forte com o projeto nacional, esse quadro vai mudar rapidamente. A campanha começa realmente agora, quando as pessoas começam a parar para pensar sobre isso. Elas estão voltadas para as eleições para presidente e ainda não se voltaram para as disputas regionais.


Mas o senhor tem potencial para roubar o eleitor de quem?

Podemos tirar votos dos dois lados. Até por conta de alguns processos, como as confusões que existem nas outras campanhas. O Fraga (Alberto Fraga, candidato ao Senado pelo DEM) decidiu fazer campanha independente, sem o Roriz. Do lado do PT, existe uma dificuldade muito grande dentro da aliança. Eles fizeram uma vitamina de muitas frutas. Essas duas candidaturas fizeram dois copos de vitamina pensando exclusivamente no tempo de televisão. Agora, não podemos esquecer que nossa história sempre foi mais à esquerda. Nunca fizemos parte do grupo do Roriz.


Em 2006, vocês foram vices do PT, mas recentemente fizeram parte do governo Arruda…

Nós fomos para o governo em dezembro de 2008. Também foi o PDT, o PPS já estava desde o começo, o PT sempre vai de alguma forma, o PSB. Naquele momento, o governo tinha 80% de aprovação. Não somos antigoverno. Não temos um projeto para não governar. À medida que as nossas propostas são valorizadas, a gente quer contribuir. Fizemos projetos importantes no governo. A primeira bandeira foi a questão do aterro sanitário. Brasília tem um lixão a céu aberto a poucos quilômetros do Congresso Nacional. Isso não é possível. Desenvolvemos projetos de vivência, como os parques perimetrais. O conceito é fazer uma área no entorno do parque como uma área de transição, delimitando o parque não por cerca, mas com uma ciclovia, um calçadão para atividades de lazer e esporte. Esses projetos foram muito interessantes. Mas fomos o primeiro partido a sair do governo quando estourou o problema (da Caixa de Pandora).


O PV não tem deputado em Brasília para dar sustentação a um possível governo. Como conseguir governar sem repetir a prática denunciada pela Caixa de Pandora?

A gente não vai ter um número pequeno na Câmara. A experiência nos mostra que com Marina vamos ser muito mais fortes. Em São Paulo, tivemos 500 mil votos de legenda. Mesmo assim, não vamos ter maioria na Casa. Mas qualquer que seja o governador, ele terá que mudar essa relação com a Câmara. A vocação de Brasília é sair das páginas policiais e ir para as de política. Isso vai ser reformulado de qualquer maneira, porque não existe mais essa possibilidade de relações promíscuas. Vamos governar com os deputados que vamos eleger e com o apoio de muitos partidos, como o PDT e o PSB, com quem sempre trabalhamos juntos. A nossa base de apoio vai ser em cima de propostas.


O senhor acredita que vai ter uma resposta do eleitor para fazer uma faxina na Câmara?

De uma grande dor surgem as mudanças. A gente vai ter uma renovação muito maior do que o normal. Esse é o primeiro passo. Depois será preciso mobilizar a população para fazer a reforma política. O Partido Verde está mobilizado para isso.


O líder das pesquisas já governou Brasília por vários anos. Você acha que o eleitor vai comprar a ideia de renovação?

Se fosse para me pautar por pesquisa, não estaria enfrentando esse projeto. A gente tem muita esperança em Brasília, que dá exemplos fantásticos. O Distrito Federal é a única unidade da Federação com faixa de pedestres. No nosso plano de governo, por exemplo, está a implantação da bicicleta pública para pequenos trajetos, como da Rodoviária do Plano Piloto à Esplanada dos Ministérios. A pessoa chega de metrô, se identifica no bicicletário, pega uma bicicleta, vai ao Ministério e volta. Isso vai dar certo. Vamos mostrar que temos capacidade para isso, porque Brasília é uma cidade politizada.


Em um minuto e três segundos de televisão no horário eleitoral, o que dá para mostrar?

Dá para mostrar nosso trabalho. Os outros dois candidatos têm tempo para falar muita besteira e errar bastante. Vamos trabalhar propositivamente. Vamos apontar os erros, como o grande erro ambiental de Brasília, o desmando e a grilagem de terras. Hoje, 25% da população moram em condomínios. Quantos estão regularizados? O que fizeram com a Colônia Agrícola Vicente Pires, com o córrego, com a área de proteção e com as matas ciliares é um horror. Fica em frente à residência oficial do governador. Quem estava lá não viu? É o desmando. Também tem a parte legalizada, como a área do Catetinho. Não deve ter adensamento urbano lá. É um erro muito grande do Estado.


O que o senhor acha do PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial)?

Nós precisávamos do PDOT há muito tempo. O primeiro documento foi técnico e poderia ter tido alguns pontos de correção. Mas quando foi para a Câmara, ele virou um documento político. Agora precisa ser reestudado e revisado. Tem uma série de pequenas cirurgias encomendadas por interesses pessoais. Brasília tem o metro quadrado mais valorizado do Brasil. Aí se pega uma residência com gabarito de oito metros de altura e transforma em área para posto de gasolina ou para prédio de 20 andares. Isso não pode existir. O processo de adensamento é necessário. Mas você tem de saber escolher o que fazer.


A previsão de gastos da sua campanha é de R$ 20 milhões. Por que é tão cara e de onde vem o financiamento?

A lei eleitoral é rígida. Se o candidato passar R$ 1 da previsão, é impugnado. Como desde o início um estudo aponta que vamos estar no segundo turno, o partido entendeu melhor colocar uma margem de folga. Hoje, a gente trabalha com doações de amigos. Não temos pacto com nenhum desses projetos de estruturas organizadas nos serviços prestados ao governo. Nossa possibilidade de arrecadação é pequena. A previsão real do primeiro turno é de 15% do que a gente calculou.


Muitos candidatos estão reclamando da falta de dinheiro. No PV a situação é semelhante?

A gente já esperava não aparecer dinheiro. A diferença que sinto nas campanhas está na aceitação no corpo a corpo. A experiência da outra vez (em 2006) foi muito triste. Na primeira caminhada no Setor Comercial Sul, gritaram: “Vai cuecão de dólar”. Isso porque a gente estava no auge do mensalão do PT. Era ruim abordar as pessoas nas ruas e falar sobre candidatura.


Vocês estiveram em duas situações delicadas: com o PT logo após o mensalão em nível nacional e com o DEM, em Brasília, na época das denúncias de corrupção.

A opção de estar na última eleição com o PT foi resultado de uma história de atuação em Brasília. Sempre estivemos no bloco de oposição ao governo Roriz. Além disso, a contribuição do PV ao governo (Arruda) foi muito boa para a sociedade.


Sobre a Lei da Ficha Limpa: o senhor foi condenado por falência fraudulenta da empresa da qual era sócio. Quase foi enquadrado na lei, mas, como a pena prescreveu, foi liberado. O que acha disso?

Primeiro, sou absolutamente ficha limpa. Todos os meus documentos mostram o nada consta. A Lei da Ficha Limpa é para pegar o político corrupto. O meu caso foi de uma empresa familiar, ocorrido há 20 anos. A empresa foi atingida pelo Plano Collor. A Ficha Limpa não é para isso. Como toda lei nova, ela carece de regulamentações e discussões.


Um administrador que participou da falência do próprio negócio tem condições de ser governador?

Eu era o responsável técnico da empresa. Nunca fui o gestor. Se hoje você pegar o currículo de obras das quais fui responsável pela área técnica, vai ver que tenho centenas de milhares de metros quadrados construídos, tudo funcionando corretamente. Agora, naquela época, com 30 anos, eu teria alguma dificuldade para administrar. Não porque o jovem não tenha capacidade, mas porque é necessário passar por percalços para aprender sobre gestão. Hoje, estou preparado.


Quem o senhor prefere enfrentar no segundo turno?

Estou mais acostumado a enfrentar o Roriz. A eleição dele seria um atraso e ocasionaria uma instabilidade jurídica. O DF tem duas grandes vertentes orçamentárias: a arrecadação fiscal e o fundo constitucional. Com a Copa de 2014, temos de preparar a cidade para um crescimento sustentável. Mas os empréstimos estão parados. Enquanto houver essa instabilidade, não vai ser possível fechar os contratos e fazer a cidade crescer. Uma coisa é trabalhar em cima do populismo, outra é sentar com credibilidade perante os órgãos internacionais.


E sobre uma eventual eleição do Agnelo?

A grande dificuldade vai ser no entendimento entre eles. A experiência com o Cristovam Buarque foi essa. Tudo o que tinha de resolver eles montavam um grupo de trabalho. O Executivo não pode ser um grupo de trabalho, tem de ter linhas. Temos um projeto para blindar o GDF. Vamos acabar com essa farra de cargos comissionados. Existem 30 mil cargos, a maioria ocupada não por técnicos, mas por cabos eleitorais. Eles vão ter muita dificuldade nesse processo. Tanto internamente quanto no relacionamento com o PMDB.


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Frases de Eduardo:

"Existe uma hegemonia do Roriz, em 18 anos de governo, e nunca tivemos opções. Não lançamos uma candidatura para marcar posição, mas para disputar"


"A gente não vai ter um número pequeno na Câmara. A experiência nos mostra que com Marina vamos ser muito mais fortes. Em São Paulo, tivemos 500 mil votos
de legenda"


"A campanha começa realmente agora, quando as pessoas começam a parar para pensar sobre isso. Elas estão voltadas para as eleições para presidente e ainda não se voltaram para as disputas regionais"





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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eduardo Brandão expõe suas metas de governo para o DF


Tribuna do Brasil - 05/08/2010

Foto: Divulgação

O jornal Tribuna do Brasil continua com a série de entrevistas com candidatos a governador do Distrito Federal. São as mesmas seis perguntas, enviadas aos candidatos, que têm como intuito esclarecer ao eleitor o plano de governo de cada um em diversas áreas, de acordo com as aspirações da população e necessidades emergenciais de cada setor.


O primeiro candidato a responder aos questionamentos elaborados pela equipe de jornalistas do Tribuna foi Agnelo Queiroz (PT), depois foi a vez de Rodrigo Dantas, do PSTU; hoje é a vez do candidato Eduardo Brandão, do PV. Amanhã serão veiculadas as metas de governo do candidato Newton Lins, do PSL/PTN.

Saúde: Quais seriam as soluções imediatas para problemas como a falta de medicamentos, leitos médicos, equipamentos para diagnóstico e qualificação profissional dos servidores que atuam nos hospitais da rede pública?

A primeira coisa é mudar o eixo do atendimento – os 16 hospitais do Distrito Federal estão sobrecarregados porque o sistema de atenção primária não funciona bem. Prioridade a programas preventivos é uma das maiores bandeiras do Partido Verde.


Temos de aumentar imediatamente o horário de funcionamento e o número de funcionários e profissionais médicos nos 61 centros de saúde e nos 40 postos de saúde urbanos e rurais. Precisamos contratar imediatam’ente profissionais e técnicos multidisciplinares para aumentar a quantidade de grupos de atendimento do Saúde em Casa. Precisamos, também, de iniciar conversação imediata com os governos dos três estados do entorno e com o Governo Federal para juntos encontrarmos soluções em pequeno, médio e longo prazos, para os pacientes que são encaminhados diariamente para os hospitais de Brasília.

Educação: Quais seriam as soluções imediatas propostas pelo senhor para aumentar a oferta de vagas na rede pública de ensino, melhorar a qualidade do ensino e reverter o péssimo estado de conservação das escolas públicas?


Para melhorar a estrutura física das escolas públicas, temos de aumentar o percentual da arrecadação do GDF na Educação, avançar na descentralização dos recursos administrados pelas próprias direções escolares e flexibilizar o uso dos recursos existentes para atender às necessidades mais urgentes da cada unidade de educação – hoje várias escolas têm dinheiro, mas têm de usar obrigatoriamente em rubricas fixas – e nem sempre as que interessam a cada uma delas especificamente.


A administração direta dos recursos leva as unidades escolares a adotar medidas de economia na medida de suas necessidades – isso já foi verificado na fase atual da descentralização. Os diretores também precisam do auxílio de gestores para poder se dedicar mais à atividade pedagógica. Paralelamente, é necessário estabelecer um plano de carreira que seja atraente para manter nos quadros da Secretaria de Educação profissionais das áreas em que se tem maior carência de profissionais – Física, Química, Biologia e Línguas, por exemplo.

Esses não costumam permanecer nas escolas porque os salários e as condições de trabalho não satisfazem suas expectativas. Muito também se perde na qualidade do ensino pelo fato de que os profissionais adoecem com freqüência, precisam se afastar e são substituídos sem a urgência devida, prejudicando o andamento do processo de aprendizagem. Um programa de atenção à saúde das professoras e professores é uma necessidade real que não vem recebendo o devido cuidado.


A situação da Educação Pública não se resolve de uma hora para outra, mas a partir dessas medidas, o caminho para uma solução definitiva se torna mais fácil.

Transporte: Qual seria a solução mais adequada para melhorar a qualidade do transporte público sem aumentar o valor da tarifa e atender a toda população que vem do Entorno do DF para trabalhar no centro de Brasília?


Nesse ponto é preciso, primeiro, ter um Governo independente, que não deva favores aos donos das empresas de ônibus e que realmente fiscalize, multe e até casse a concessão das empresas que não cumprirem com suas obrigações. E essas obrigações têm de ser claras, pois vemos ônibus superlotados em que até mesmo alguns aspectos de higiene não são observados da maneira devida.


Obviamente os empresários e o sindicato dos trabalhadores no transporte público têm de ser chamados ao diálogo, para o estabelecimento de uma agenda comum de metas e prazos para a reformulação do setor, incluída uma proposta de formação continuada e atenção à saúde dos profissionais – para que o respeito ao usuário do sistema de transporte público seja respeitado desde a formulação da política no Buriti até a porta de saída do veículo.


Um exemplo do que é possível fazer sem grandes gastos que impactem no preço das passagens é afixar em todos os pontos de ônibus os horários das linhas. Assim, a população vai poder cobrar e denunciar o atraso nos serviços. Também propomos a substituição paulatina da frota de ônibus por veículos que usem combustíveis menos poluentes e opções de transporte limpo sobre trilhos.


Em relação ao transporte entre as cidades do Entorno e o DF, o GDF tem de parar de “lavar as mãos”. Muita gente que mora lá, trabalha aqui, usa o comércio daqui e os hospitais daqui e isso não vai mudar! Se eu for governador, vou, por exemplo, negociar para que a gestão das linhas de ônibus do entre o DF e o Entorno passem a ser geridas pelo próprio GDF ou pelo menos em um sistema colegiado com as prefeituras.

Segurança: O que poderia ser feito para melhorar a qualificação dos agentes de segurança pública e o atendimento às ocorrências, proporcionando mais agilidade e rapidez?


Na Polícia Federal temos um exemplo prático, que foi aumentar o nível de exigência nos concursos admissionais. É claro que tem de haver uma contrapartida em termos de plano de carreira e remuneração, mas a formação prévia, o treinamento adequado – nos moldes do que é oferecido aos federais – e a formação continuada são indispensáveis para criar e manter um padrão de qualidade nas forças policiais. Junto com isso, tanto a Polícia Militar quanto a Civil precisam ser equipadas adequadamente.


E isso tem de ser feito rápido. Para o Mundial de 2014 a nossa polícia tem de estar preparada e equipada para lidar com o controle de multidões de maneira adequada. As cenas que vimos em frente à Câmara Legislativa nos últimos meses não podem voltar a ocorrer – existem técnicas e equipamentos para evitar aquele tipo de confronto físico.

Em relação ao atendimento, os postos comunitários ajudaram, mas acabaram se tornando balcões de reclamações. Eles servem de base, mas os policiais não devem ficar estacionados ali.

Qual será o seu grande projeto para Brasília?


Não penso em obras faraônicas. Meu grande projeto para Brasília é retomar o espírito original do projeto de Lúcio Costa, com o mesmo tipo de integração que houve entre ele, Niemeyer, Burle Max, Athos Bulcão, Lele Filgueiras e outros criadores. E acordar em cada cidadão o mesmo espírito de mutirão de que os candangos se imbuíram para criar a nossa capital. A partir dessa disposição faremos um grande projeto conjunto – não eu sozinho, para gravar meu nome, mas todo o povo brasiliense.


Qual o lugar que o senhor mais gosta em Brasília (lugar específico)?

Sou um apaixonado por Brasília. São lugares e coisas que só existem em aqui, a terra vermelha, a pizza da D. Bosco. Amo a Ermida D. Bosco, onde batizei dois dos meus filhos. Também tenho uma relação afetiva com o Gilberto Salomão e com o Beirute, onde vivi bons momentos na juventude. Mas o Lago Paranoá é, acima de todas, a minha maior paixão. E vou lutar para que todo cidadão brasiliense possa ter acesso a esse tesouro que está praticamente privatizado.