sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Neutralidade - o fio da navalha

Qualquer fosse a posição do Partido Verde nestas eleições, motivos haveria para críticas, como não deixaram de haver ao lançarmos a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Por um lado houve a boataria de que servíamos ao PSDB para provocar o segundo turno. Do outro lado, não foram poucos os que juraram de pés juntos que a candidatura era uma alternativa a Dilma Roussef, caso essa não conseguisse decolar – o PT então desembarcaria no PV com toda sua artilharia. Duas visões equivocadas.

Essas falsas teorias conspiratórias pareceram mais interessantes que a realidade pura e simples: o PV é um partido com enorme potencial de crescimento e aceitação pela sociedade e encontrou em Marina Silva um nome viável para levar à disputa presidencial nossas bandeiras, em especial a defesa do desenvolvimento sustentável. E fomos tão bem sucedidos que até quem nunca teve esse compromisso ou sequer tem o mínimo entendimento do que significa o tal “desenvolvimento sustentável” repetiu o jargão em todos os níveis das eleições. Era hora, de fato, de ocuparmos o espaço político.

A candidatura verde antecipou o que foi o tom da campanha mais à frente. O bombardeio dos questionamentos sobre a questão do aborto e contra a discriminação de homossexuais nos primeiros momentos só mais tarde tomou os outros candidatos por alvo. E, agora no segundo turno, tanto Dilma quanto Serra têm de dar a 20 milhões de brasileiros, que “marinaram”, satisfações sobre seus compromissos em relação à política ambiental de seus eventuais governos. Ponto para o PV: só isso já é determinante de uma campanha vitoriosa.

Cobrar de Marina e da direção nacional do Partido uma posição ao lado de um ou outro candidato poderia representar para aqueles que fazem a crítica pela crítica a confirmação de uma ou outra das teses conspiratórias. Oferecer aos dois candidatos a base dos compromissos que o Partido Verde assumiu com a sociedade ao entrar no pleito foi a oportunidade dada aos dois para que assumissem compromisso com o eleitorado que acreditou nelas. Nem Dilma, nem Serra é verde por dizer “ter simpatia” pelas questões ambientais, ações é que vão demonstrar compromisso real com o desenvolvimento sustentável do país.

Nos estados e no Distrito Federal, onde as eleições para o governo local também chegaram a um segundo turno a lógica não é exatamente a mesma e não é a mesma de uma Unidade da Federação para outra. Em Brasília não poderíamos nos omitir em assumir posição em relação a uma candidatura rorizista – seja de Joaquim, Wesliam, ou qualquer outro que se dispusesse a levar à frente as práticas políticas ambientalmente agressivas, socialmente equivocadas e moralmente degradadas de seu mentor. Por isso apoiamos Agnelo Queiroz, que assumiu conosco um compromisso programático o qual vamos cobrar em sua gestão.

Durante o primeiro turno, quando o próprio Roriz insistia em ser candidato, apesar da ficha suja, seu apoio declarado à candidatura tucana à Presidência não conseguiu atrair José Serra, provavelmente para não contaminar sua candidatura aparecendo ao lado de uma figura que, no Brasil inteiro, é vista com reservas. Terceiro colocado na votação em Brasília, no segundo turno a ânsia por votos a qualquer custo parece ter tirado os pruridos do tucano, que não demonstrou constrangimento de apoiar uma candidata laranja do velho coronel.

Ao fazer isso, ficou clara a posição de Serra de nenhuma consideração à população de Brasília. Fica demonstrado que não ter assumido o apoio a Roriz no primeiro turno não foi uma decisão calcada em comprometimento ético, mas em marketing eleitoreiro. Mais uma vez, agora no caso de Serra, não podemos nos omitir. Assumir um papel neutro em uma disputa entre candidatos minimamente honrados é uma coisa, deixar de tomar partido quando uma das partes demonstra total descompromisso com a população seria omissão. O Partido Verde do Distrito Federal não é e não será omisso na defesa de Brasília.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Verdes apoiam Agnelo

O Partido Verde do Distrito Federal realizou uma discussão entre os candidatos que disputaram o pleito de 2010 para definir a orientação do partido no segundo turno das eleições em Brasília. Diante da significativa votação que recebeu dos eleitores que apoiam ações que estejam fundadas nos quatro pilares da sustentabilidade – viabilidade econômica, viabilidade ecológica, justiça social e pluralidade cultural –, definiu o apoio à candidatura de Agnelo Queiroz ao GDF.

O apoio se dá mediante assinatura de um termo de compromisso que privilegia, em primeiro lugar, o desenvolvimento sustentável de Brasília. “Não é momento de fazer crítica pela crítica. Deixamos claras as nossas posições durante o primeiro turno das eleições”, diz Eduardo. “Agradecemos o apoio de todos aqueles que votaram nos candidatos do partido e entendemos que, com esse apoio e o comprometimento de Agnelo às questões que propomos estamos honrando esses votos”, completa.

O termo de compromisso proposto é uma carta programática cujo teor inclui tópicos de bem estar da população, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável do Distrito Federal. “Não podemos nos omitir nesse momento, pois entendemos que essa não é a vontade do eleitor que nos prestou seu voto de confiança. A outra candidatura é historicamente descompromissada com os valores que defendemos”, afirma Eduardo.

Em evento realizado no final da manhã desta quinta-feira, dia 7, no Hotel Lake Side, o apoio foi formalizado, com participação de integrantes da Coligação Novo Caminho e membros do Partido Verde, incluído o presidente nacional da legenda e deputado federal eleito por São Paulo, José Luiz Penna.

Veja abaixo o teor completo da carta programática apresentada a Agnelo.



Carta Programática

Senhor candidato,

O Partido Verde do Distrito Federal não pode se omitir diante da significativa votação que recebeu de pessoas que apoiam ações fundadas nos quatro pilares da sustentabilidade: viabilidade econômica, adequação ecológica, justiça social; e pluralidade cultural. Por isso, apresenta um termo de compromisso que contribuirá para uma Brasília Sustentável.

Compromissos:

  • Implantar esgotamento sanitário em todas as áreas do Distrito Federal;
  • Implantar áreas de lazer em todos os parques do Distrito Federal;
  • Implantar o aterro sanitário do Distrito Federal;
  • Implantar a coleta seletiva de lixo;
  • Criar ecopontos para os resíduos da construção civil;
  • Recuperar as sete bacias hídricas do Distrito Federal;
  • Desassorear o Lago Paranoá;
  • Apurar as irregularidades do PDOT, dele excluindo as emendas que não seguiram as recomendações técnicas;
  • Voltar a planejar a cidade com os devidos estudos ambientais e implantação da infraestrutura necessária;
  • Aderir ao Programa Cidades Solares;
  • Aderir ao Programa Amigos da Amazônia;
  • Fomentar a indústria de reciclagem e reutilização.

Caso seja eleito, comprometo-me a buscar melhorias para a cidade e observar as recomendações referentes ao desenvolvimento sustentável do Distrito Federal.

Brasília, 07 de outubro de 2010

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Agnelo Queiroz

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PTN embarca na onda verde

Na reta final da campanha do primeiro turno das eleições para o Governo do Distrito Federal, o candidato do Partido Verde, Eduardo Brandão, recebeu o apoio político do Partido Trabalhista Nacional (PTN). A solenidade foi realizada na manhã dessa sexta-feira, 1/09, na sede do comitê de campanha do Partido Verde em Brasília.

Na eleição nacional, o PTN já apoiava a candidatura verde de Marina Silva, mas em Brasília estava coligado com o Partido Social Liberal (PSL), que desistiu da candidatura própria. O presidente do PTN, Paulo Vasconcelos, anunciou publicamente o apoio. "Sou um filho de Brasília e não quero mais ver minha cidade sendo governada por políticos que só estão interessados em cargos e salários", disse Vasconcelos na solenidade de oficialização do apoio.

"Somos ambos partidos ideológicos e isso é o que nos diferencia dos demais partidos nessa eleição", ressaltou Eduardo durante a solenidade. "O fato de hoje vocês estarem me apoiando me leva a uma certeza que eu já tinha: a de que vamos chegar ao segundo turno aqui em Brasília e nacionalmente, com Marina Silva", disse Eduardo aos novos apoiadores.

Acompanhe o andamento da campanha eleitoral, conheça as propostas e candidatos verdes no DF no site www.eduardopv43.com.br.

A última pesquisa do instituto de pesquisas brasiliense Soma Opinião e Mercado aponta que Marina Silva está na frente de todos os outros candidatos à Presidência da República. Divulgada apenas pelo jornalista Claúdio Humberto, a pesquisa aponta diferença de cinco pontos percentuais de Marina em relação à segunda candidata.

Eduardo comemora a virada verde. “Foi aqui em Brasília que a onda verde começou a subir e vemos agora confirmamos nossas expectativas”, diz.Segundo o levantamento do Soma, realizado nesta quinta-feira, 29, Marina aparece à frente com 34% dos votos válidos, contra 29% da candidata petista e 24% do tucano.

O presidente do Soma, Ricardo Penna, confirmou as informações divulgadas por Cláudio Humberto. “A informação procede. Foram os números apurados na pesquisa”, afirmou. Segundo o levantamento, ainda há espaço para o crescimento da onda verde, pois o percentual de eleitores indecisos ainda é de 5%.

Acompanhe o andamento da campanha de Eduardo no www.eduardopv43.com.br.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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