quarta-feira, 25 de agosto de 2010

100 Dimensão é exemplo no DF


Na quarta-feira, dia 25, Eduardo visitou a Cooperativa de Catadores de Lixo Seco - 100 Dimensão, em Riacho Fundo II. Eleita pela Caixa Econômica Federal uma das dez em Melhores Práticas em 2003/2004 e também tema vencedor do Prêmio Vladimir Herzog 2005, na categoria documentário, a cooperativa existe há 11 anos e é fonte de renda para 200 famílias.

Acompanhado pelo presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, e dos candidatos ao Senado e à Câmara Legislativa, Cadu Valadares e Adilson Barreto, Eduardo ficou bem impressionado com o empreendimento social, que tem uma área para separar e armazenar o lixo, além de dispor de salas de teatro, brinquedoteca para crianças e espaço voltado a outras atividades culturais. "Aqui cuidamos do bem estar e da educação de nossas famílias. Trabalhando, cada catador consegue uma renda de R$ 500 por mês. E fazemos tudo sozinhos sem ajuda de ninguém", explicou Sônia Maria da Silva, líder da cooperativa.

Transformando lixo em artigos de moda, de papelaria e móveis, a 100 Dimensão gera impactos sociais positivos. "Veja como é fácil e barato acabar com aquela vergonha do lixão, onde cerca de mil catadores fazem a coleta de forma desumana, sob o sol escaldante e expostos a todo tipo de doença. No meu governo apoiaremos e incentivaremos a criação de cooperativas como esta em todas as regiões administrativas", garantiu Eduardo.

Eduardo implementará a coleta seletiva em todo o Distrito Federal, o que dará condição para o transporte do lixo seco até as cooperativas, que selecionam e destinam os resíduos para reciclagem. "Nosso maior problema é transportar. Trazer o lixo para cá reduz os nossos ganhos", comentou Sônia, que também reclamou da baixa adesão da população à coleta seletiva. "Falta campanha educativa, pois menos de 5% da população fazem a divisão. Se 20% fizessem, nossa renda poderia chegar a R$ 1.500 mensais", demonstrou.

Os números citados por Sônia deixaram a comitiva ainda mais indignada com o descaso do governo em relação a parcela da população que presta um serviço tão útil tanto na geração de renda quanto no cuidado com o meio ambiente. "É tão fácil, tão simples resolver esse problema e eu fico me perguntado porque os governantes nunca fizeram nada?", questionou Eduardo.

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